quinta-feira, 24 de março de 2016

Corretor, conheça a documentação necessária para a compra de um imóvel



Veja como orientar seu cliente na hora de separar toda a documentação


Realizar o sonho da casa própria vai muito além de escolher o imóvel ideal, conseguir um financiamento e pagar as prestações.
Para ajudar o cliente a realizar o sonho da casa própria, a função do corretor de imóveis neste momento vai muito além. O profissional precisa estar preparado para orientar e auxiliar o cliente com toda a burocracia envolvida no processo de compra do imóvel, e é preciso ficar atento aos altos gastos na hora de fechar negócio, não só com as taxas e impostos envolvidos na negociação, mas também com a grande quantidade de documentos necessários.

Gastos com custos extras

O primeiro gasto fica por conta do Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que é cobrado nos casos de transferência de propriedade. Quem paga a conta é quem vai comprar o apartamento, a casa ou o terreno. Apenas em caso de permuta é que os dois envolvidos dividem o valor. A alíquota é aplicada sobre o valor do imóvel e varia de acordo com cada cidade. Então é importante verificar a taxa na prefeitura.
Em São Paulo, por exemplo, a taxa para compra direta é de 3%. Mas se o imóvel for financiado através do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), ou seja, para imóveis que custem até R$ 750 mil naquela cidade, do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) ou Habitação de Interesse Social (HIS), a taxa é diferente. Aplica-se a alíquota de 0,5% sobre o valor efetivamente financiado, até o limite máximo estabelecido para São Paulo, que é de R$ 81.073,38 (desde 01/01/2016). Sobre o restante do preço que exceder esse limite, aplica-se a alíquota de 3%.
Outro documento exigido no processo é o registro de compra em cartório. Sem ele o imóvel continuará em nome do vendedor. O valor varia em cada estado e é fixo em cada faixa de preço do bem. A taxa cobrada em apartamento que vale R$ 300 mil, por exemplo, é diferente da estabelecida para um imóvel de R$ 900 mil, que será mais cara.
A escritura representa o contrato de compra e venda e também tem o preço definido por tabela de acordo com a faixa de valor do imóvel e varia em cada estado. Para quem optar por um financiamento, este documento não é necessário, já que o contrato do financiamento tem força de escritura.
Com gastos tão altos, é importante saber que existe uma lei que garante um desconto de 50% no registro e na escritura, caso o cliente esteja comprando o primeiro imóvel através do SFH e com valor máximo de R$ 500 mil. Para isso, é preciso apresentar um documento por escrito informando que se trata da compra do primeiro imóvel. No entanto, se pessoa já foi proprietária de um apartamento ou casa, mesmo que não o tenha mais, ou recebeu de herança ou por meio de doação, não tem direito ao abatimento. “Os cartórios relutam em conceder esse desconto, mas ele é viável por lei”, esclarece o advogado Rodrigo Karpat.
utros dois serão necessários para finalizar a lista de documentação necessária. O primeiro é com o jogo de certidões. “Existem despachantes que fazem esse trabalho e o gasto será entre R$ 600 e R$ 650. Mesmo que não sejam documentos obrigatórios, não é praxe abrir mão deles. Principalmente porque eles vão servir como garantia que o dono não tem apontamentos”, explica Karpat. No caso de quem optar pelo financiamento, vai precisar desembolsar mais. “Será preciso pagar uma taxa ao banco pela vistoria que avalia se o preço do imóvel realmente corresponde ao que é justo. O gasto deve ser em cerca de R$ 3 mil”, acrescenta o advogado.
Rodrigo Karpat ainda reforça que, caso os gastos com a documentação fiquem muito pesados no bolso, eles podem ser incluídos no financiamento bancário. “O percentual vai ficar em torno de 5% do valor do imóvel para emoluentes, registro, ITBI e escritura”, afirma. Ele completa que o importante é ficar atento para providenciar todos os documentos para não ter problemas. “Organizar toda a documentação é extremamente importante porque evita dissabores futuros e, inclusive, evita a perda do imóvel”, conclui.

Ferramenta do ZAP ajuda na precificação dos imóveis


Inédito no Brasil, “Quanto vale?” mostra a estimativa de valor do imóvel, de maneira gratuita
No dia a dia do corretor uma das dificuldades enfrentadas é a precificação do imóvel e saber de fato quanto ele vale. O valor do metro quadrado por região é uma forma de calcular o quanto o imóvel pode custar, mas nem sempre é a mais precisa. Para sanar esta dificuldade, o ZAP disponibiliza uma ferramenta exclusiva, chamada “Quanto vale?”. Com ela, é possível pesquisar o preço médio dos imóveis prontos nas principais cidades brasileiras.
O funcionamento é bem simples, por meio de mapa, o usuário seleciona a região que tem interesse e encontra os valores que indicam: preço estimado de cada imóvel, valor do m², área útil, número de dormitórios, endereço exato e data do último anúncio no site, além de obter uma visão da rua por meio do Google Street View.
O “Quanto vale?” funciona via banco de dados do portal, que tem os valores atualizados de todos os imóveis que já foram anunciados no ZAP em dez anos de existência. O Índice FipeZAP foi utilizado como base para a correção dos preços.
“É uma ferramenta extraordinária, pois ajudará a precificação dos imóveis tanto para o comprador quanto para o vendedor”, afirma Eduardo Schaeffer, diretor-presidente da empresa. Schaeffer explica que o “Quanto vale? já existe em outros países do mundo, sempre oferecido por grandes plataformas de classificados online. “Além de revelar às pessoas qual a estimativa de preço do seu imóvel atualmente, essa ferramenta serve como base de informações estratégicas para todo o segmento de Real Estate no Brasil”, acrescenta.
Disponível gratuitamente, o “Quanto vale?” pode ser encontrado em todas as plataformas (desktop, tablets e smartphones).

Conheça o método lean e faça novos negócios

O lean startup pode ser aplicado no mercado imobiliário, descubra os pontos fracos do setor e crie soluções inovadoras
Com a crise econômica e a desaceleração do mercado imobiliário, os investimentos diminuíram e as empresas precisam encontrar uma maneira de enfrentar as dificuldades. Com a finalidade de aperfeiçoar os negócios e atrair mais investidores, foi criado o método Lean Startup, que significa pensamento enxuto, e surgiu em 2008 nos Estados Unidos com o objetivo de reduzir o desperdício financeiro nos projetos.
A metodologia americana visa colocar em prática uma ideia, seja ela, uma empresa, um produto ou um projeto, enxuto, que utilize as críticas e sugestões dos clientes para se aperfeiçoar aos poucos. Ou seja, montar um negócio que a longo prazo seja lucrativo, porém, com pouco investimento.
Os novos aplicativos são um exemplo de método lean. É preciso ter a ideia inicial, que será testada e adaptada conforme as necessidades do cliente. “O empresário precisa testar hipóteses para ver se elas dão certo ou não”, diz o consultor do Sebrae Renato Fonseca. Dessa forma, pode-se descobrir um modelo inovador que pode mudar todo um processo. Esse tipo de empresa tem alto grau de inovação. ”É preciso dar um passo de cada vez, testar, ouvir opiniões dos clientes e evoluir com muita cautela”, explica.
“No caso do mercado imobiliário, um bom exemplo pode ser um aplicativo de busca de imóveis inovador que traga uma forma diferente para o cliente encontrar a casa ou apartamento que está buscando. Deve-se também pensar em quais outras possibilidades podem surgir neste mercado, identificar a necessidade do cliente e descobrir uma solução inovadora para o negócio”, recomenda.
ZAP inovou com o aplicativo “Quanto vale?”, ferramenta exclusiva e inédita no Brasil. Com ela, é possível pesquisar o preço médio dos imóveis prontos nas principais cidades brasileiras e também auxilia na precificação dos imóveis.
A dica é descobrir os pontos fracos do setor e buscar alternativas para solucionar aqueles problemas. “Ao encontrar a solução, o negócio pode ganhar grande destaque e ter um reflexo bastante positivo”, conclui Fonseca.

O que é zoneamento e como funciona?


O corretor precisa saber de todos os detalhes para não deixar o cliente na mão
Muita gente ouve falar em zoneamento e Plano Diretor e não sabe explicar o que significam. Basicamente, pode-se dizer que são formas de colocar o crescimento de uma cidade em ordem. Ou seja, mudar ou acrescentar em um município alguma medida que beneficie a população.
As regras do zoneamento definem, por exemplo, em quais pontos podem ser desenvolvidas atividades na área do comércio ou indústria. Definem, também, quais são as regras para as residências, de forma que possam otimizar a relação com a vizinhança. O zoneamento é bastante utilizado nos planos diretores e ajuda a dividir a cidade em áreas.
Assim são decididas as melhores formas para serem feitos o uso e a ocupação do solo. “O Plano Diretor, com o zoneamento, define as potencialidades de cada região. Os municípios que possuem mais de 20 mil habitantes são obrigados por lei a ter um plano e esse Plano Diretor institui o zoneamento”, afirma João Teodoro da Silva, presidente do Creci-PR (Conselho Regional de Corretores de Imóveis).
É bom lembrar que alguns lugares têm atuação mais voltada para a economia rural, industrial ou comercial. Por isso, não há uma regra para o zoneamento. As decisões para a melhora do município vão levar em conta o perfil de cada lugar.
As mudanças promovidas pelo zoneamento despertam, às vezes, discussões acaloradas. Mas Silva lembra que as pessoas precisam considerar a competência dos governos locais. “Eles saberão fazer as modificações legislativas e as alterações no zoneamento que incorporadoras, construtoras e moradores não entendem em um primeiro momento. Uma decisão pode até dar a impressão que atrapalhará os interesses imediatos.
Mas lá na frente ela proporciona benefícios para a comunidade e para essas empresas”, afirma o presidente do Creci-PR.
Para minimizar o descontentamento, é preciso envolver a sociedade no debate. Segundo ele não se pode fazer alterações de cima para baixo. A prefeitura da cidade e a câmara municipal devem ouvir os moradores.
O presidente do Creci-PR diz que o corretor de imóveis tem a obrigação profissional de conhecer profundamente o Plano Diretor da cidade em que trabalha. “Na verdade, o corretor precisa saber os detalhes de todos os municípios em que atua. O cliente deve ser bem orientado. Caso contrário, uma pessoa pode comprar um terreno com a intenção de construir dois ou três sobrados. E depois, quando vai desenvolver o projeto, percebe que a lei não permite isso”, finaliza.

LinkedIn: 27 competências para o corretor de imóvel fortalecer o seu perfil


Saiba quais tarefas devem ser colocas nas “competências” do seu currículo
Com mais de 23 milhões de usuários no Brasil e fundado em 2003, o Linkedin, não é mais apenas conhecido como uma plataforma focada para quem está procurando um novo emprego ou uma recolocação no mercado. Esta rede social, hoje também é vista como uma ferramenta fundamental para conectar profissionais do mundo e torná-los ainda mais produtivos e bem-sucedidos, segundo Jeff Weiner, CEO do LinkedIn.
Com o objetivo de se tornar referência na área e conquistar novas oportunidades de negócios, é essencial que o corretor de imóveis faça parte desta rede. No cadastro do perfil, um item importante e que deve receber muita atenção é a “Competência”.
As “Competências” são áreas ou tarefas com as quais você tem mais afinidade. No LinkedIn elas são representadas por palavras-chave em inglês, que podem ser adicionadas para “resumir” as atividades nas quais você possui destaque.
“Uma dica é sempre pensar em que palavras um potencial cliente, por exemplo, usaria para encontrar seu perfil”, orienta a especialista emLinkedIn Denise Maia. O LinkedIn é bem simples, ele funciona como um site de buscas, você coloca a especialização no campo “pesquisar” e ali encontra pessoas e matérias relacionadas aquela palavra.
Pode colocar até 50 palavras-chave na seção de “competências”. “O cuidado necessário é para não abrir demais o leque de especializações, pois isso poderia fazer com que o seu perfil fique poluído ou conte com informações irrelevantes”, explica o especialista em LinkedIn Rodrigo Moubar.
Para ajudar você corretor, o ZAP Pro selecionou juntamente com alguns especialistas, 27 opções de “competências” que não podem faltar no seu currículo. Confira:
1. Negotiation (negociação);
2. Real estate (imóveis comerciais);
3. Selling (venda);
4. Investment properties (propriedades de investimento);
5. Residential homes (casas residenciais);
6. Sellers (vendedor);
7. Investments (investimento);
8. Brokerage (corretagem);
9. Sales management (gerenciamento de vendas);
10. Sales (vendas);
11. Commercial real estate (imóveis comerciais);
12. Property (propriedade);
13. Contract negotiation (negociação de contrato);
14. Real estate development (desenvolvimento imobiliário);
15. Sales operations (operações de vendas);
16. Corporate real estate (corporação imobiliária);
17. Property management (gestão de propriedades);
18. Investors (investidores);
19. Real estate financing (financiamento imobiliário);
20. Real estate transactions (transação imobiliária);
21. Real estate advisory (consultor imobiliário);
22. Commitment (compromisso);
23. Customer servise (atendimento ao cliente);
24. Real estate broker (corretor de imóveis);
25. Transparency (transparência);
26. Property administrator (administrador de negócios);
27. Real estate license (licença de imóveis).

PTAM traz aumento de renda e reconhecimento profissional ao corretor


O profissional pode e deve investir na carreira.
Entender como precificar o imóvel do seu cliente é fundamental para a profissão.
Como saber se o valor do imóvel colocado à venda está correto? O proprietário que jogar o valor para cima pode afugentar interessados. Se fizer o contrário, perderá dinheiro. O corretor que souber fazer a avaliação do bem conseguirá clientes e aumentará a sua renda. Mas isso passa pelo investimento na carreira e pela profissionalização.
Muita gente não conhece o PTAM – Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica. Com ele, é possível determinar o valor de mercado do imóvel, avaliando-o para fins de comercialização. “O parecer técnico deve ser feito por um profissional preparado. Mas o corretor pode e deve atuar nesta área. Basta que se prepare para isto”, afirma o conselheiro federal do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) Luiz Fernando Pinto Barcellos.
Segundo ele, para que o corretor esteja habilitado para elaborar o parecer técnico, é preciso que ele faça um curso e se inscreva no Creci. “O trabalho do corretor tem que ficar cada vez melhor. O Cofeci criou um cadastro nacional de avaliadores imobiliários. Podem fazer parte dele os corretores que já estiverem preparados. Os cursos disponíveis no mercado – várias instituições o oferecem – são específicos para os corretores”, detalha o Barcellos.
O Cofeci faz avaliação do conteúdo dos cursos voltados aos corretores para que tudo esteja de acordo com as necessidades do profissional. “O corretor precisa buscar mais qualificação. O PTAM é um caminho para o aumento de renda. Além disso, podemos dizer que se trata de uma prestação de serviços que traz reconhecimento profissional”, completa o conselheiro federal do Creci.
ENTENDA MAIS SOBRE FLATS, LOFTS E ESTÚDIOS, oferecem aos seus clientes facilidades de hotel como lavanderia, serviço de limpeza e até sauna são alguns dos atrativos desses imóveis, e que têm caído no gosto dos consumidores.

 “É claro, também é muito importante pesquisar hábitos e costumes do público-alvo desse tipo de empreendimento”.
Para que a venda ocorra, é importante que o corretor conheça detalhes que valorizam o empreendimento, como por exemplo a localização, se estará perto de transporte coletivo, itens de lazer e diferenciais como Pay Per Use (serviços fornecidos pela administradora e pagos à parte com limpeza das unidades, lavanderia e tinturaria, fornecimento de água mineral, manutenção, personal trainer, reparo de computadores e refeições congeladas).

Os LOFTS são ambientes com pé direito acima dos três metros de altura, alguns são duplex, praticamente sem paredes divisórias de ambientes e com apenas um quarto e mezanino. De modo geral, a área de lazer dos lofts fica na cobertura inclui: piscina adulto, piscina infantil, solarium, fitness, SPA/hidromassagem, sauna seca, espaço gourmet.

Já o que diferencia os estúdios é o pé direito, que é de 2,50 a 2,70 metros de altura, como de um apartamento normal, mas as unidades não têm área de serviço (a lavanderia é coletiva). Também são ambientes sem paredes, com total integração, à exceção do banheiro. E oferece área de lazer completa na cobertura e serviço Pay Per Use.

Os flats, por sua vez, são administrados como se fossem unidades em um hotel, com todos os serviços de hospedagem. Na locação, é entregue o valor rateado de pool de locação (conjunto de prédios) e não só de cada unidade.

O primordial em qualquer atendimento imobiliário é que o corretor tenha uma longa conversa com seu cliente, e entenda corretamente sua necessidade.
Há clientes que valorizam localização acima de tudo, outros as opções de lazer.
há clientes também que possuem uma ideia específica de planta e apartamento em mente, enquanto outros buscam apenas fazer um bom investimento. 
A configuração familiar também é importante, para que então seja sugerido o produto que mais se encaixa na realidade daquele cliente.
A localização desses imóveis tende a ter papel de destaque, já que se trata de um público que busca morar em bairros mais nobres, perto de transporte público, de universidades ou do trabalho.
Muitas vezes, é o caso de executivos que passam a semana na cidade e, no fim de semana, voltam para a casa no interior ou na Grande São Paulo.

A comissão do corretor de imóveis nesses negócios varia entre 4% e 6% (para unidades em lançamentos) e de 6% a 8% (para unidades usadas), conforme tabela do Creci-SP.